Quando acabou, e de repente acabou, o que talvez já estivesse acabado, coloquei, ainda que sem propósito, mais vírgulas, pra adiar o inevitável. Eu não sei chorar tão fácil. Mas a dor que dói é curta, serena, perene. As minhas dores, as minhas mães, as paixões das quais eu sou.
Queria que ela ouvisse meu coração batendo, por inteiro os sons que ele emite. Porque ele resolve qualquer problema, cada equação que a gente não conseguiu solucionar. E eu posso ouvir o seu. O dela. De noite eu deito sobre eles, todos os corações que já tive ou vou ter, sincronizados, se escondem no meu travesseiro. E todas as dores, mães, paixões.
Serei um homem de alertas. Deixando pelas paredes recados pra quem passar. Falando que a gente encontra e perde, parede e se encanta. Lembrando que tudo o que sangra estanca, coração. Deixa escorrer. Te deixo este aviso, comovido, com o coração na mão.
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